A Oposição Unificada reforça a convocação para a concentração da greve
geral, que se iniciará nesta quarta-feira, 13 de maio, às 6h da manhã na Praça
Santa Filomena - Centro de São Bernardo do Campo.
O governo não apresentou proposta alguma para os trabalhadores, e
continua protelando as negociações, sem ao menos dar indicativos de que poderá
aceitar a pauta de reivindicações. Diante dessa intransigência, o momento agora
é de unidade na ação. Independente das discordâncias, desconfianças e críticas
que temos em relação à direção sindical, a greve é uma necessidade real, é o
último recurso e na atual situação o que pode dar mais resultados. Além
disso, a assembleia do dia 07 é soberana e sua decisão precisa ser respeitada e
defendida por tod@s trabalhador@s - mesmo aqueles que se manifestaram contra e
também aqueles que não foram à assembleia.
Participar da greve é também uma forma de fortalecer a organização da
luta da campanha salarial e de ao mesmo tempo pressionar e fortalecer o nosso
sindicato enquanto instrumento de defesa dos trabalhadores.
A greve é geral e por tempo indeterminado, e qualquer ação isolada ou
individual além de enfraquecer a luta pode colocar os próprios trabalhadores em
risco.
A Oposição Unificada, mantendo seu posicionamento crítico em relação à
direção sindical, desde o primeiro momento está contribuindo com a construção e
a consolidação da greve geral, que deve persistir até que o governo Marinho
negocie a reposição e o pagamento dos dias parados e acate as reivindicações da
campanha da campanha salarial.
Na primeira reunião do Comando de Greve, a Oposição Unificada exigiu
garantias por parte da direção sindical que todos os trabalhadores,
sindicalizados ou não, tenham todo o apoio e assessoria jurídica do sindicato.
A direção publicamente se comprometeu a garantir a assessoria, no que diz
respeito à adesão à greve, irrestritamente a todos os trabalhadores, que assim
terão os mesmos direitos de assessoria que atualmente têm os funcionários
filiados ao sindicato.
Não aceitaremos nenhum tipo de perseguição política, seja na forma de
atribuição de faltas injustificadas, seja na forma de tentativa de prejuízo à
progressão funcional ou até mesmo prejuízo ao emprego dos trabalhadores em
greve. Assédio moral é crime! Greve é um direito de todos os trabalhadores,
estejam ou não no estágio probatório - e nenhum trabalhador poderá ser avaliado
insatisfatoriamente por sua chefia imediata por entrar em greve. Vamos fazer
frente à todo abuso de autoridade que eventualmente venha a ocorrer.
Trabalhador parado!!!
Marinho é o culpado!!!
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